A umidade relativa do ar abaixo de 40%, típica do inverno do Centro-oeste, irrita nossas vias respiratórias. São comuns as queixas de incômodo no nariz, garganta e olhos, o que desencadeia sensação de ressecamento, nariz tampado, coceira, dor de cabeça, crises de tosse, dor ou sensação de bolo na garganta, além do temido sangramento nasal.
O nariz é uma região que naturalmente apresenta muitos vasos sanguíneos, porque uma das suas funções primordiais é aquecer e umedecer o ar que chegará aos pulmões. A baixa umidade relativa do ar resseca o muco nasal, causa rupturas no tecido que reveste internamente as fossas nasais (mucosa nasal) e expõe esses vasos.
O sangramento nasal, chamado de epistaxe pelos médicos, pode ocorrer em qualquer idade, porém é mais comum em portadores de rinite alérgica, desvio de septo ou quadros de sinusite aguda. O hábito de colocar o dedo no nariz é um grande fator causal no trauma da mucosa nasal. Outras causas mais raras de epistaxe são doenças hematológicas, tumores nasais, entre outras.
Como evitar o sangramento nasal:
- Lave o nariz com soro fisiológico diariamente;
- Evite manipular o interior do nariz;
- Beba bastante água;
- Use umidificadores ou toalhas molhadas no quarto;
- Trate adequadamente quadros de rinite alérgica, resfriados ou sinusite aguda.
Como proceder em caso de sangramento nasal:
- Acalme-se e sente-se com a cabeça ligeiramente inclinada para frente;
- Evite engolir sangue;
- Comprima as narinas entre os dedos por no mínimo 5 minutos;
- Faça uma compressa com gelo sobre o nariz por 15 minutos.
A maioria das epistaxes são leves e serão resolvidas com as medidas acima. No entanto, se o sangramento não cessar, for de grande volume ou recorrer com muita frequência, procure o pronto atendimento.